segunda-feira, março 21, 2005

Capitão de indústria

Estava passando por aqui, meio sem querer, como por todos os lugares que tenho ido, observando um pouco de tudo, meio sem poder, meio sem notar, como todas as coisas que tenho feito.
Vaculho coisas sem sentido que não precisem de explicação, que não tenham repercursão, que não tenham consequências, mesmo que não mudem, mesmo sem sequência, penso na ingenuidade esquecida, nas coisas simples, sem mácula, sem nada, sem nada. O sofrimento não é nada, não acho lugar para parar, descansar, sofrer e chorar em paz. Não há nada, as vezes acho que não há ninguém para ouvir, ou que se importe, agora que a novela acabou, o bb está para acabar, quem sabe sobre um tempo para você me notar.

Elio
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Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais

Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Eu acordo p'rá trabalhar
Eu durmo p'rá trabalhar
Eu corro p'rá trabalhar

Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça que
Passa
E polui o ar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
by Paralamas do Sucesso

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