terça-feira, agosto 24, 2004

Totalmente pasmo com o descaso com a desgraça do morador de rua.
Pena de Morte
Por não ter lugar
Sem eira nem beira
Sem lágrimas nem dor
Apenas a vida nua e crua
Como um fantasma na noite
A morte na rua
Não era suficiente a dor
Do frio e solidão
Pobre São Paulo
De tanto avanço, inóspita
Luto do cidadão
A espera de justiça
E se não for dos homens
É certo que a de Deus virá.
Elio Amadeu

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